Em dezembro de 2019 participei de um evento chamado Summit Talks, aqui mesmo em Gramado. Nesse encontro, que teve como tema “Conteúdo com propósito: o dinheiro que as empresas perdem por não apostar em redes sociais”, o CEO da Gramado Summit, Marcus Rossi, trouxe três convidados para um bate-papo muito relevante, pois são profissionais ativos no mercado e estão totalmente inseridos nas transformações que não param de acontecer no universo digital. Esse é o tipo de evento que agrega muito, pois o público tem a oportunidade de ficar sabendo o que está norteando os negócios hoje e ainda quais são as tendências em comunicação no universo digital, identificando os desafios que eles (os palestrantes) – e nós – ainda iremos enfrentar.
Vou compartilhar alguns tópicos que cada um dos convidados trouxe:
@rafaelterra
Para obter resultado é preciso ter conteúdo (copywriter) + tráfego (anúncio).
– Dinheiro
O dinheiro vai para onde está a atenção das pessoas. O seu negócio está atraindo a atenção das pessoas?
– Algoritmos
O conteúdo tem que agradar as pessoas, mas também precisa agradar os algoritmos de cada rede social.
– Atendimento
É preciso adaptar-se as necessidades do consumidor. Muitas pessoas têm tempo de comprar à noite, pela internet. Seja ágil e esteja disponível em canais como o whatsapp e o Direct no Instagram.
– Blogs
Eles seguem com tudo, pois servem para a marca ser encontrada (por meio do SEO) no universo digital.
@tudodeshare
– Redes sociais
Elas são como mesas de bar. Não adianta chegar no meio da conversa e dizer que “seu carro está a venda por 10 vezes sem juros”. Se o assunto não for esse, ninguém vai querer saber disso! Se você quer interagir, deve agregar algo relacionado ao assunto que está em pauta, assim ganhará a atenção (audiência) que precisa para depois apresentar o seu assunto.
– Storytelling
Super tendência de conteúdo, porque cada vez mais as pessoas se conectam com histórias.
– 5 G
Em dois anos ela vai ter o mesmo impacto que a eletricidade teve para a humanidade. Realidade virtual, automação, comandos. Exemplo do carteiro que vai conversar com a porta. Vamos falar com coisas, objetos e tudo vai nos responder.
– Tráfego
Por que o aluguel em determinado lugar é caro? Porque ali passa gente. Assim deve ser a versão virtual do seu negócio. Não adianta ter conteúdo se não tiver anúncio. (A taxa de conversão é de 1%). Ou seja: para gerar tráfego é preciso anunciar! O conteúdo, o texto é que vai levar para a compra.
– Youtube
O que as pessoas estão buscando? Exemplo: como trocar um pneu (marcas que ensinam algo, não que fazem propaganda do seu produto). A busca é por educação, informação, serviço de utilidade. Depois de consumir o conteúdo, o caminho está aberto para a venda.
@gretapaz
– Youtube
É necessário ter frequência, veicular algo toda semana, não se importar com o que é imperfeito, as pessoas querem a realidade. Desconstrução é autenticidade. Dar liberdade para o erro, não deixar de fazer. Ter mais liberdade significa que estamos mais sujeitos a erros. A barreira que precisamos superar é a de estarmos preparados para lidar com o erro e com os desafios.
– Trend Topics
Fique de olho no que as pessoas estão procurando no Google e no Twitter (trend topics) e então comece a fazer o seu conteúdo com autenticidade. Mas não se engane, é preciso ter resiliência para gerar audiência.
– O futuro é nicho
Aposte na segmentação. Exemplo: startup que criou um grupo para mães que amamentam de madrugada para que elas possam se fazer companhia e trocar informações. É preciso pensar “Com quem eu quero conversar”?. Nunca foi tão fácil ser relevante para alguém. Nunca foi tão difícil ser relevante para todo mundo.
– Save the Planet
O que a sua marca pode fazer para salvar o planeta? O que você precisa fazer para que as pessoas confiem na sua marca? Faça ações voltadas à sustentabilidade, porque essa é a nova lógica de consumo. Exemplo: Starbucks – usava dois copos de plástico para não queimar as mãos dos clientes. Eles reclamaram do desperdício. Então a marca criou um papelão que envolve o copo e reduziu o uso do plástico (ou seja, a marca aprendeu na dor a ser sustentável).
Diferente do Instagram, o Facebook tem os dados das pessoas, então use esse canal para anúncios. Mesmo que a audiência dessa rede esteja caindo, ela leva os anúncios para outras redes. Não adianta anunciar no Instagram porque essa rede não tem dados. E o uso de dados é o novo petróleo.
Abraço e let it flow!
Adriana Silveira