Abra as janelas da sua casa (marca)!
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Adriana Silveira.

Abra as janelas da sua casa (marca)!

A esfera virtual é hoje, seguramente, o principal ambiente de negócios da maioria das marcas. Se o site representa a “casa”, as redes sociais podem ser consideras as “janelas”. Não adianta a casa estar arrumada se as janelas estão fechadas, por que ninguém ficará sabendo como as coisas estão lá dentro.

Site e redes sociais precisam ter harmonia visual e de conteúdo. Devem entregar com clareza o que oferecem, seja produto ou serviço. Esse é o princípio básico para ingressar no mundo virtual de forma profissional.

Mas se os negócios se resumissem a isso seria incrivelmente fácil, não é mesmo? No ambiente virtual precisamos reter a atenção, buscar o engajamento, driblar o algoritmo… e por aí vai. O desafio está em fazer tudo isso de uma forma que não afugente a audiência que é, na verdade, o cliente em potencial.

Como você escolhe os perfis que quer seguir?

Eu costumo seguir os perfis que possam agregar algo para a minha profissão. Utilizo basicamente os canais para isso, buscar e entregar informações sobre o meu universo de atuação profissional. Depois sigo aqueles que tratam de temas mais leves, como decoração, alimentação saudável, viagens, estudos holísticos e natureza. Como faço essas escolhas? Nas hashtags encontro os perfis que estou interessada. Basta clicar em determinado perfil e em alguns segundos serei – ou não – envolvida pelo o que ele entrega. No meu caso, esse perfil precisa ter um visual leve e um conteúdo relevante. Se o post tiver um “te liga mana” eu saio de fininho…. (mas isso é muito pessoal! Cada um tem seu público e está tudo bem). Essa observação é apenas para lembrá-lo de que é importante ficar atento à linguagem que você vai usar, ok? Ela precisa de fato representar você e conversar com o seu público, então não queira “entrar na moda” para parecer engraçadinho se essa não é a forma que você costuma falar com seu cliente. Lembre-se: seja apenas… você!

Se o conteúdo for realmente relevante eu salvo para poder ler novamente, refletir, ponderar, estudar…. e quem sabe, compartilhar. Ou seja, o ato de compartilhar perfis é algo muito delicado. Para eu fazer isso preciso me sentir profundamente representada por aquela marca. 

E é aí que está o desafio. Se uma marca consegue alcançar um bom nível de compartilhamento de seu conteúdo (não estou falando de promoções) é sinal de que há um público que se identifica profundamente com os seus valores.

Como você escolhe os perfis que quer seguir?

Mas o que afinal quero dizer quando falo de conteúdo? Quero dizer que as pessoas não estão interessadas em compartilhar publicidade ou algo institucional. Entenda: não é sobre o “seu negócio” é sobre “o que o seu negócio entrega para o mundo”. Fale menos de você (marca) e mais sobre como o que você entrega para as pessoas é capaz de impactar a vida delas. Isso gera empatia, reciprocidade e engajamento. Compartilhe histórias capazes de tocar corações ou resolver problemas  e então seu post (possivelmente) será compartilhado.

Rafael Terra, CEO da agência Fabulosa Ideia e professor de MBA na ESPM, PUC e UNISINOS costuma dizer que estamos vivendo a chamada Era da Validação, na qual uma marca “compartilhável” vende mais por dois motivos: ela chega mais longe e quando impacta alguém já tem a chancela daquele que a compartilhou. 

Abraço e let it flow!

Adriana Silveira

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